Escolhi-te


Escolhi-te,
sem reservas, sem dúvidas,
na imensidão da minha existência
és bússola descontrolada,
e não te sigo, nem te espero,
porque o nosso ponto de encontro
é infinito...

As nossas liberdades
são paralelas,
curvilíneas,
equidistantes,
e o teu olhar persegue-me
na escuridão,
sem luz, nem voz,
nem compaixão.
Longe...

Por ti engano as probabilidades,
a razão, a lógica, os argumentos,
e escolho-te,
vezes e vezes sem conta,
amo-te e odeio-te,
porque no fundo
sei que também me escolheste...

4 comentários:

Blue disse...

E eu a ti...

Eduarda disse...

O texto ... LINDO!!!!!!!

Quanto à imagem... nem sei o que dizer...

Mais do que me lembrar a pulseira de alguém, o que simboliza é gigantesco...


Parabéns!!!

Sortuda ela :)

marcia disse...

adoro o paradoxo da imagem com o texto :D congratz raul, esta lindo :) superaste as minhas espectativas :P

Júlio disse...

a imagem é uma bocado macabra do género magia negra mas ok lolol quanto ao poema curti muito isto:

amo-te e odeio-te,
porque no fundo
sei que também me escolheste...

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