Esperar
Quando o dia se pinta de noite,
o céu fica mais frio,
a brisa torna-se melancólica,
assim como tudo o que não se sentiu.
Quando o mar cheira a queimado,
as marés só trazem tempestades,
acredito nas passagens do passado,
limpo as feridas,
as incredulidades.
Quando a solidão se transforma,
na minha sombra,
sei que o futuro não escreve,
não sente, não ri,
nem chora...
Porque quando os ponteiros
aceleram o movimento,
tenho a certeza que eles apenas,
fazem uma coisa...
Esperar!
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